1 de junho de 2011

Dia do Meio Ambiente





























* Dicas encontradas na internet para reciclar o que seria lixo.

* porta alfinete com garrafa pet



*enfeite com garrafa pet





*porta lápis de latinha




 *brinquedo com pote de shampoo




DENGUE










19 de maio de 2011

       


          A violência sexual contra crianças e adolescentes acontece em todo o mundo e têm mobilizado diversos segmentos sociais, no sentido de se pensar formas de enfrentamento desta cruel situação. Como profissionais da educação não poderíamos ficar de fora desta mobilização, o nosso dever é desenvolver cada vez mais e melhores formas de intervir frente a este fenômeno, com a expectativa de amenizar as sérias consequências que ele provoca na vida dessas crianças, adolescentes e suas famílias.

    Ontem, dia 18 foi o Dia do ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO JUVENIL ...
não feche os olhos para uma estatística que vem aumentando a cada tempo, quebre o silêncio  você também e denuncie!!!

DISQUE 100


Reciclando CDS

Sabe aquele CD velho, usado e todo arranhado que você não escuta mais? 
Ele pode se transformar em um lindo enfeite, olha só que lindo que encontrei pela net!







 os cds acima são trabalhados com cola colorida , miçangas e 
para furar o cd é necessário esquentar um prego.











18 de maio de 2011


INOVANDO NA LEITURA EM SALA DE AULA




Na era digital, a simples leitura de um livro aos nossos alunos não é mais atraente, com um pouco de criatividade é muito fácil criar formas diferentes de trabalhar uma leitura, de forma a atrair a atenção e o interesse dos nossos pequenos.
Abaixo algumas sugestões selecionadas na internet para fazer a leitura de um texto um momento especial.



Possibilidades e jogos de leitura
§  Fazer a leitura em voz alta de alguns capítulos da obra: alunos e professor intercalando a leitura e criando curiosidade quanto ao resto da história. É muito mais divertido do que uma leitura solitária;
§  Jogo de incorporação à leitura: escolhemos um capítulo ou trecho e fazemos algumas marcas no texto (a cada duas ou três linhas). Um aluno inicia a leitura em voz alta e, seguindo uma ordem estabelecida antecipadamente, um novo aluno começa a ler a cada marca do texto, até que todos estejam lendo juntos;
§  Feira de leitura: o grupo encarregado da atividade anunciará — como faziam os leiloeiros antigamente — que em determinada hora e lugar será feita a leitura de certo trecho do livro. Também farão cartazes anunciando o grande acontecimento;
§  Leitura dramatizada: um grupo prepara a narração de algum capítulo da obra para contar aos outros (ao ar livre), utilizando imagens seqüenciais dos fatos. Os narradores podem vestir-se conforme o estilo da época e podem-se encenar alguns personagens;
§  Leitura musical: cada grupo fica responsável por um capítulo e escolhe uma música que combine com o trecho a ser lido. Durante a leitura podem ser feitas pausas para ouvir a música, que ficará de fundo para os narradores.

Que tal? Não são idéias tão complicadas de ser feitas e, sem dúvida, são muito mais divertidas do que um “Leiam o capítulo 5 para a próxima aula!”.
E depois de terminada a leitura? Ficha de leitura para serem preenchidos resumo, personagens e fatos principais? Nem pensar! Não mate os pobres alunos de tédio.
Jogos para depois da leitura

Brincando com os personagens

§  Imaginar como são: desenhá-los, descrevê-los;
§  Desafio de desenho e pintura
§  Procurar fotos na internet dos personagens e montar um mural. Depois ler em voz alta algumas falas para ver se os alunos descobrem qual é o personagem;
§  “Quem é quem?” com os personagens do mural. Dividir a sala em dois grupos pode ser divertido aqui;
§  Escolher um personagem do mural e inventar uma nova vida para ele, uma aventura ou imaginar como seria atualmente;
§  Escrever uma carta ao personagem que cada um escolher.

Brincando com o ambiente
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§  Localizar o local da história no mapa;
§  Descobrir e seguir rotas sobre um mapa;
§  Localizar lugares, populações;
§  Construir murais que mostrem a paisagem;
§  Investigar sobre os tais moinhos;
§  Desenhar os moinhos;
§  Confeccioná-los usando materiais diferentes;
§  Pesquisar sobre costumes e condições de vida da época;
§  Imaginar uma aventura do protagonista em outros lugares, cidades ou países diferentes.


Brincando com palavras
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§  Sopas de letrinhas;
§  Palavras cruzadas;
§  Desafios de vocabulário, trabalhar em diversos níveis, com graus de dificuldade variados;
§  Elaboração de pequenos dicionários visuais — escolhe-se um objeto, desenha-se e escreve-se uma simples explicação sobre suas partes ou elementos;
§  Associação de palavras e objetos aos personagens;
§  Agrupar palavras de uma lista por campo semântico;
§  Trabalhar com frases curtas e simples da obra e completá-las com outras novas, para formar rimas: “Tinha em sua casa uma ama que passava dos quarenta que cuidava da casa e estava sempre atenta”.

Brincando de investigador
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§  Copiar e ilustrar algumas frases ou refrões que apareçam na obra;
§  Copiar (talvez cozinhar) a culinária da época: fazer fichas de receitas;
§  Copiar gírias de uso cotidiano: saudações, despedidas etc.

Estimulando a escrita
§  Escrever uma carta que os próprios personagens nos teriam enviado, de algum lugar;
§  Texto no qual um personagem descreve a si mesmo;
§  Desfile de modelos: entregamos a foto de um personagem e os alunos devem descrevê-lo utilizando comentários como se fosse um desfile de moda;
§  Transformar um episódio que já tenha sido comentado na aula em uma notícia, utilizando a linguagem dos jornais;
§  Entrevista com um personagem: elaboram-se as perguntas antecipadamente, tendo em vista qual seu papel na narrativa;
§  Reescrever um capítulo em forma de quadrinhos;
§  Escrever um capítulo em forma de crônica: colocar a hora em cada um dos acontecimentos;
§  Escrever poemas simples em torno do personagem, objeto ou fato.

Todo mundo escreveu, leu, interpretou? Agora é hora do foco na dramatização: os alunos devem sentir-se parte da história e reviver os fatos do livro.
Fazendo teatro e outras representações
§  Escolher um capítulo e adaptá-lo para linguagem teatral;
§  A dita representação pode (e, de preferência, deve) ter acompanhamento musical, corais etc.;
§  Representações com fantoches: pode-se adaptar um capítulo para crianças, utilizando linguagem muito simples;
§  Teatro de sombras: podemos optar pela construção de figuras ou sugerir que os próprios alunos atuem diretamente.

E agora é hora de desenvolver as habilidades de produção artística.

Oficina de artistas
§  Fazer marca-textos: os próprios alunos podem desenhá-los, depois plastificá-los;
§  Pintar camisetas com cenas da obra, falas de personagens ou o que mais desejarem;
§  Decorar recipientes de vidro com pintura especial para isso;
§  Confecção de máscaras;
§  Confecção de fantoches utilizando material reciclável.

Ufa! Aposto que isso é muito mais do que qualquer professor já tenha trabalhado sobre uma obra ou qualquer aluno tenha se interessado por um livro.
É claro que não será possível, conforme nossa realidade, organizar todas essas tarefas. Mas a partir delas, muitas outras idéias podem surgir ou ser adaptadas. Cabe a cada professor saber a hora certa de colocá-las em prática e também ao aluno sugerir sua realização.

15 de maio de 2011



BULLYING!!!

  A nossa responsabilidade enquanto profissionais de educação, é desenvolver cada vez mais e melhores formas de intervir frente a esta situação, com a expectativa de amenizar as sérias consequências que o Bullying provoca na formação e vida deste ser humano. Impossível abordar este tema e deixar de citar o fato ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo - RJ no dia 07 de Abril de 2011, onde o autor dos disparos sofria bullying na escola. 






Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.


O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.


O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.


O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Orson Camargo
Fonte: Brasil Escola



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Cyberbullying: a violência virtual

   Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.


* Um xinga, o outro chora e o resto cai na risada




Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os jovens.


Vítima
Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola, cita algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.


Agressor
Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelocyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene.


Espectador 
Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara", diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou corresponsáveis.


Fonte: Revista Nova Escola